Ministério Público expede recomendação ao prefeito de Caracol
A orientação foi emitida pelo Ministério Público após identificar contratações supostamente irregulares de pessoas físicas da istração pública no município.O promotor de Justiça José Marques Lages Neto expediu recomendação ao prefeito de Caracol, Raniletti Macedo (PT), e a presidente da Câmara Municipal, Ângela Rosado (PT), orientando a imediata exoneração, rescisão contratual, descredenciamento de todos os ocupantes de cargos em comissão, funções gratificadas, temporárias ou contratados que estão em situação de nepotismo cruzado envolvendo o Executivo e Legislativo. A medida deve ser providenciada em até 5 dias úteis.
A orientação foi emitida pelo Ministério Público após identificar contratações supostamente irregulares de pessoas físicas da istração pública no município de Caracol, eventualmente praticada pelo prefeito, a presidente de Câmara e outros gestores.
Também foi constatada a nomeação de secretários municipais sem a devida capacidade operacional para o cumprimento das funções públicas. O promotor destacou que a conduta foi evidenciada pelos seguintes fatores: inexistência de lotação de servidores públicos na unidade, inexistência de espaço físico e equipamentos para expediente.
Devido aos fatos apontados, o órgão ministerial também pede a imediata exoneração, rescisão contratual e descredenciamento de todo e qualquer Secretário Municipal que está sem qualificação técnica, sem formação na área da pasta ao qual se destina ou não possui experiência profissional no âmbito de sua formação, e que não tenha capacidade operacional para o cumprimento de qualquer atribuição pública.
O Executivo e o Legislativo também devem se abster de manter, realizar issão, contratação ou o credenciamento de servidores para o exercício de cargo em comissão, temporário ou contratações esporádicas somente para atribuir-lhes salário, sem a prestação dos trabalhos.
Caso os gestores não acatem as providências requeridas, outras medidas legais cabíveis devem ser tomadas, incluindo ajuizamento de ação civil pública por ato de improbidade e condenatória na obrigação de reparar danos causados ao erário municipal.
Outro lado
O Viagora procurou o prefeito para falar sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria o gestor não atendeu as ligações.
A presidente da Câmara Municipal, Ângela Rosado, também foi procurada pela reportagem, porém não foi localizada.